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CLEMBUTEROL


O clembuterol é um fármaco ß - adrenérgico, fundamentalmente estimulador dos receptores ß2 (relaxante da musculatura lisa), mas também com alguma capacidade de estimular os receptores ß1 (efeitos cardíacos) e ß3 (lipólise), quando administrado em altas doses.
O Clembuterol é utilizado clinicamente como bronquiodilatador no tratamento de asma e bronquite crônica, e mais recentemente usado também nos esportes. Alguns estudos têm demonstrado que a administração moderada de clembuterol pode induzir o ganho de massa muscular, além de um possível efeito anti-catabólico.
Já para que o Clembuterol tenha um efeito Lipolitico, parece ser necessária uma dose maior desta droga, sendo a probilidade de se ocorrer efeitos colaterais com o uso da droga maior ainda. O efeito lipolitico do clembuterol parece decorrer da quebra de triglicérides na forma de ácidos graxos livres, aumento da glicogenólise hepática e muscular e também aumento da secreção de glucagon (hormônio contra-regulatório a insulina).
Os efeitos anabólicos ou anti-catabólicos do clembuterol parecem ser mais limitados quando comparados com alguns esteróides anabólicos utilizados para fins de ganho de massa muscular, porém a resposta desta droga depende muito da afinidade de seus receptores no organismo.
Essa droga utilizada para fins de perda de peso parece ter boas propriedades, principalmente devido ao fato dela utilizar células de gorduras que ficam “adormecidas”. Um fato negativo do clembuterol é o seu rápido fechamento de receptores.
Em animais, o clembuterol é utilizado em cavalos por via oral, intramuscular ou endovenosa como bronco dilatador, é utilizado também tanto em vacas quanto em éguas como tocolítico para diminuir as contrações uterinas. Estudos têm demonstrado efeitos adversos como aumento da insulina, dificultando assim o controle da glicemia, e também o aumento abrupto da freqüência cardíaca em cavalos que realizaram exercícios intensos em esteiras.
O clembuterol pode ser encontrado na forma de tabletes, xarope e injetável. O clembuterol parece ter uma meia-vida no organismo de 48 horas, sendo que seu efeito anabólico parece diminuir mais rapidamente (em torno de 20 dias) quando comparado com seus efeitos Lipolitico (entre 3 e 6 semanas).
Uma das desvantagens do uso do Clembuterol é o maciço fechamento de seus receptores, ou seja, o Clembuterol passa a não mais promover os efeitos desejados. Isto ocorre quando o medicamento é muito utilizado. Para evitar o fechamento dos receptores, procura-se administrá-lo em ciclos.

Efeitos colateraisNervosismo, tremores das mãos, enxaquecas e insônia, aumento da pressão sanguínea e náusea, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral, taquicardia, dores no peito, taquipnéia, vertigens, ansiedade, vômitos, tonturas, febre, entre outros possíveis efeitos, dependendo da dose de administração da droga.
Usualmente os efeitos colaterais somem após 2 ou 3 semanas de uso. È importante salientar que As manifestações clínicas da intoxicação por clembuterol podem confundir-se com quadros psiquiátricos como um ataque de pânico ou uma crise ansiosa.

Referências:1 - Hinkle RT, Hodge KM, Cody DB, Sheldon RJ, KobilkaBK, IsfortRJ.; Skeletal muscle hypertrophy and anti-atrophy effects of clenbuterolare mediated by the beta2-adrenergic receptor; Muscle Nerve.; 2002; Research Division, Procter & Gamble Pharmaceuticals; Ohio, USA
2 - . Burniston, J.G., McLean, L., Beynon, R.J., Goldspink, D.F.Anabolic effects of a non-myotoxicdose of the β2-adrenergic receptor agonist clenbuterolon rat plantarismuscle; Muscle and Nerve; Volume 35, Issue 2; 2007; Liverpool, UK
3 - - ElissaSchechterMD, Robert S. Hoffman MD, Marina StajicPhD, Michael P. McGee BS, Sonia Cuevas BS and AsimTarabarMD; Pulmonary edemaand respiratory failure associated with clenbuterolexposure (Case Report); The American Journal of Emergency Medicine; Volume 25, Issue 6, July 2007
4 - . ElliotCT, CrooksSR, McEvoyJG, McCaugheyWJ, HewittSA, PattersonD, Kilpatrick D. Observations on the effects of long-term withdrawal on carcass t composition and residue concentrations in clenbuterol-medicated catle; VetResCommun.1993; Drug Residue Laboratory; Vetrinary Sciences Division; UKte
5 - FERRAZ, Guilherme de Camargo ; TEIXEIRA NETO, Antônio Raphael ; D'ANGELIS, Flora Helena de Freitas ; LACERDA NETO, José Corrêa de ; QUEIROZ-NETO, A. . Effect of acute administration of clenbuterol on athletic performance in horses. Journal of Equine Veterinary Science, v. 27, p. 446-449, 2007.
6 - Peres, Rodolfo Anthero de Noronha; Guimarães Neto, Waldemar Marques. Guerra metabólica – Manual de sobrevivência. Midiograf, 2005.
7 – CARROLA et al. Intoxicação por agonista beta adrenérgico. ACTA MÉDICA PORTUGUESA 2003; 16: 275-278
8 - http://www.wada-ama.org/




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BOMBA LOCALIZADA (A.D.E)

A "A-D-E Injetável Emulsificável Pfizer” é um remédio de uso veterinário com a função prevenir doenças, carências de vitaminas A-D-E, suprir as reservas vitamínicas em fases difíceis do ano, aumentar a resistência às infecções e auxiliar no tratamento de doenças infecciosas.


Segundo a bula do remédio o A-D-E Injetável Emulsificável Pfizer é um produto estéril e pronto para uso. Contém as Vitaminas A, D3 e E em quantidades equilibradas, capazes de atender as exigências orgânicas dos animais, constituindo, pois, eficaz tratamento quer curativo, quer profilático, nas hipovitaminoses A, D e E.
Sua aplicação é recomendada para Bovinos, Eqüinos, Suínos, Ovinos e Caprinos, destacadamente não recomendada para o uso em Cães e Gatos. Não se faz menção alguma sobre a aplicação em humanos, mas pode se imaginar que o laboratório nunca esperaria que homens se utilizariam de óleo veterinário para satisfazerem suas necessidades estéticas.

O uso em humanos é motivado por uma resposta fisiológica do corpo que não absorve essa substância e gera uma cápsula envolvendo esse óleo, que consequentemente aumenta o volume do local em que ele foi injetado.
A ADE, não aumenta força ou volume muscular, de forma sucinta, há simplesmente um aumento volumétrico de uma estrutura por conta de uma resposta defensiva do corpo, tentando preservar a homeostase. O uso prolongado em seres humanos causa hipervitaminose e o local onde o óleo foi injetado corre o risco de necrosar. Definitivamente uma triste opção.





ESSE VÍDEO CONTÉM CENAS FORTES DOS EFEITOS COLATERAIS DE USO DO A.D.E (bomba localizada)






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BRASIL E RUSSIA PREOCUPAM AGÊNCIA MUNDIAL ANTI-DOPING

O Brasil e a Rússia estão na mira da Agência Mundial Anti-Doping (WADA, na sigla em inglês). Para David Howman, diretor geral da WADA, os dois países precisam melhorar seus programas anti-doping. A Rússia vai receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi, enquanto o Rio é a sede das Olimpíadas de 2016.

Enquanto na Rússia os números recentes, com muitos casos de doping envolvendo russos, e o tamanho do país preocupam, no Brasil o problema é outro para a WADA.

- No Brasil é muito pior. O comitê olímpico nacional deles ainda é responsável pelo prorama anti-doping. Eles ainda não criaram uma agência nacional para essa questão - disse Howman, se referindo ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

- Eles prometeram que fariam isso e estávamos esperando que a lei passasse antes das eleições, mas isso não aconteceu, então agora temos que conversar com o próximo governo para tocar essa questão de novo. Ainda tem muito trabalho para ser feito no Brasil.

Fonte: O Globo - 13/10/2010

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MAIOR RIVAL DE CIELO É FLAGRADO NO DOPING

O astro francês Fred Bousquet afirma ter utilizado a substância proibida heptaminol ao consumir um remédio
A comunidade da natação se surpreendeu com a notícia divulgada ontem pelo jornal francês L"Équipe de que o maior rival do brasileiro Cesar Cielo nos 50 metros livre, o francês Fred Bousquet, está suspenso desde o dia 20 de setembro por doping. O atleta foi flagrado pelo uso da substância heptaminol, um estimulante, em exame realizado no dia 13 de junho, durante etapa, na cidade de Canet, do Circuito Marenostrum de Natação.

A Federação Francesa suspendeu o atleta por dois meses, mas o fato não havia se tornado público até a revelação pela imprensa. A punição da entidade não impedirá Bousquet de disputar provas internacionais, como o Campeonato Mundial em Piscina Curta (25 metros), em dezembro. A Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou nota sobre o caso, mas não informou se poderá aumentar a pena já aplicada pelos franceses.

Bousquet não negou o doping e explicou ao L"Équipe que ele ocorreu por causa da utilização inadequada de um medicamento. "Há oito anos, estou tratando de um problema com um remédio que não contém esse produto proibido... Infelizmente, justo antes de uma competição, tive uma crise e fui a uma farmácia em Canet que conheço muito bem", contou o nadador. "Me deram um produto que se pode comprar sem receita... E tomei sem ler as instruções." Mais tarde, à Rádio Europe 1, afirmou que o referido remédio era para hemorroidas.

Roman Barnier, responsável pelo clube de natação Marsella, equipe principal de Bousquet na França, foi solidário ao falar de seu atleta. "Não tenho nenhuma dúvida de sua integridade, nem da dos nadadores do Marsella", declarou. O dirigente, no entanto, reconheceu que o caso de doping de Bousquet foi um erro de consequências graves por ter se tornado público.

O heptaminol não é um remédio popular para tratamento de hemorroidas. Segundo a neurocientista e professora de fisiologia da Santa Casa de São Paulo, Carla Tieppo, Seu princípio ativo é utilizado de maneira mais comum como estimulante do miocárdio (músculo do coração) com ação de dilatação coronariana. As substâncias mais conhecidas no tratamento de hemorroidas são vasoconstritores.

Silêncio. Cesar Cielo, que treina com o Bousquet em Auburn, nos Estados Unidos, não quis comentar o caso sem saber das circunstâncias nas quais ocorreu o doping. Apesar da rivalidade nas piscinas, o campeão olímpico e mundial, que está no Brasil, é amigo do francês. Tanto que alugou sua casa nos Estados Unidos para morar com Henrique Barbosa e Nicholas Santos, no primeiro semestre. Nesse mesmo período, Bousquet permaneceu na França para aguardar o nascimento da filha Manon, do relacionamento com a ex-nadadora Laure Manadou. A menina nasceu em abril deste ano.

CIELO x BOUSQUET
Cesar Cielo e Fred Bousquet se enfrentaram na final da Olimpíada de Pequim, em 2008. O brasileiro saiu vitorioso.

No Mundial de Desportos Aquáticos, no ano passado, em Roma, os dois voltaram a se encontrar. Novamente Cielo se deu melhor, mas não conseguiu bater o recorde mundial do francês, que era de 20s94.

Cielo superou a marca mundial em dezembro do ano passado com o impressionante tempo de 20s91.

Fonte: Estadão - 21 de outubro de 2010

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PROJETO QUER PREVENIR USO DE ANABOLIZANTES ENTRE ADOLESCENTES EM TAUBATÉ

"Avaliação Física nas Escolas" é desenvolvido por professores e alunos de Educação Física e alerta para o uso dos medicamentos a base de hormônio
Eles estão em plena fase de desenvolvimento. O corpo já deu os primeiros sinais de mudança mas, para muitos, não foram satisfatórias. E é nessa hora que os adolescentes recorrem aos anabolizantes. E para mostrar os riscos do uso desses produtos à base de hormônio, alunos da Universidade de Taubaté iniciaram um trabalho especial nas escolas da cidade.

A aula é de avaliação física. Medir a circunferência do corpo, o peso, a altura. Fórmulas matemáticas para calcular a saúde dos alunos. Como o IMC (Índice de Massa Corporal). A estudante Daniela Mazzei encarou o teste, ansiosa. “Eu fui fazendo algumas perguntas, do peso, da altura. Foi bem legal. Eu fiquei mais ou menos por dentro de como eu estou, como está meu corpo, minha saúde”, revelou a estudante.

Mas a principal lição vem depois da avaliação física. Quando os alunos se reunem para aprender sobre um problema muito sério, o transtorno da imagem corporal. Nessa fase de transformação, o anabolizante é um vilão preocupante.

Os estudantes entre 16 e 18 anos, conhecem, por meio de exemplos reais, os malefícios causados com a utilização desses medicamentos a base de hormônio. Efeitos colaterais que podem levar à morte. “Assusta sim, bastante. Pelo fato de muitas pessoas estarem usando e acho muito importante estar assistindo essa palestra para ter mais informações”, disse a estudante Natália Almeida.

A intenção é alertar todos na tentativa de diminuir alguns índices.”Tem aumentado demais a incidência de alguns jovens e adolescentes que desenvolvem transtornos de imagem corporal. Uma vez desenvolvido esse transtorno, eles buscam a qualquer custo mudar o seu corpo, consequentemente eles acabam afetando a sua saúde, podendo levar inclusive à morte”, revelou o coordenador do projeto, Renato Rocha.

O projeto "Avaliação Física nas Escolas" é desenvolvido por professores e alunos do curso de Educação Física da Unitau. Até o fim do ano, 30 escolas de quatro cidades da região de Taubaté devem ser visitadas pela equipe. Só no primeiro semestre desse ano, o projeto atendeu 580 alunos. “Você consegue atingir de maneira preventiva esses adolescentes, para que realmente eles tenham consciência daquilo que eles podem fazer ou não, para a melhoria da qualidade de vida deles”, explicou a coordenadora da Diretoria de Ensino, Cassilda dos Santos.

Ao fim da palestra, o grupo recebe os resultados da avaliação física. Na Escola Estadual Félix Guisard os estudantes não apresentaram nenhum problema grave.

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ATLETISMO: JAMAICANA CAMPEÃ DO MUNDO É SUSPENSA POR DOPING

A campeã olímpica e mundial dos 100 metros rasos, a jamaicana Shelly-Ann Fraser, foi suspensa por seis meses pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A atleta foi flagrada em exame antidoping realizado em maio. Shelly-Ann Fraser, que deu resultado positivo para a substância proibida oxicodona - um analgésico usado para combater dores, no Meeting de Xangai - poderá voltar às pistas em janeiro. Segundo pessoas ligadas à atleta, a jamaicana de 23 anos, sofria com dores nos dentes na época da competição e decidiu tomar o medicamento para aliviar os sintomas. Shelly-Ann Fraser conquistou a medalha de ouro nos 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e, no ano seguinte, venceu a mesma prova no Mundial de Berlim.

Fonte: Globo Esporte.

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ESTERÓIDES ANABOLIZANTES - PROGRAMA DO GUGU

Matéria exibida no programa do gugu sobre esteróides anabolizantes. O Dr. Bernardino Santi explica um pouco sobre o complexo vitamínico ADE que é utilizado pelos praticantes de musculação indiscriminadamente para aumentar a massa muscular rapidamente, é aplicada localmente para aumentar o músculo desejado. Vários são os riscos mensionados ocasionados por essa prática. Esta matéria conta com a participação do Pastor Enzo Perondine ex fisiculturista, Rodrigo ADE e Hiroki Nishiyama.

PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5
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OS DIURÉTICOS, SAL E O CULTURISTA


Os diuréticos são medicamentos que aumentam a eliminação de água, efeito muito útil para o tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca. As drogas mais frequentemente utilizadas agem promovendo a excreção renal de sódio (sal), e o aumento da concentração de sal na urina puxa a água para fora do corpo. A definição muscular pode ser prejudicada por uma maior quantidade de água no tecido sub-cutâneo, razão pela qual muitos culturistas tentam eliminar essa água utilizando diuréticos próximo das competições. Outra razão para utilização de diuréticos por atletas em geral é a tentativa de abaixar rapidamente o peso corporal para atender a faixa de peso de uma determinada categoria de competição. Apesar desses efeitos úteis para o atleta, o uso de diuréticos tem alguns inconvenientes e riscos.

No caso da definição muscular, embora esta qualidade possa realmente melhorar, ocorre um efeito indesejável importante: a diminuição do volume dos músculos, que depende em mais de 70 % da água, também eliminada pelos diuréticos. Outros inconvenientes são a redução do desempenho atlético devido à perda de sais minerais e água, a tendência para as cãimbras, queda da pressão arterial, tonturas e desmaio. Dosagens excessivas aumentam a possibilidade de efeitos colaterais e começa a haver risco de complicações mais sérias como as arritmias e a parada cardíaca, por desidratação e queda do potássio do sangue, outro efeito de muitos diuréticos. Os diuréticos estão implicados em muitos casos de morte súbta em atletas. Esse risco aumenta ainda mais quando ocorre restrição de água, uso de comprimidos de potássio e de drogas como o clembuterol, que aumentam a concentração de pótássio nas células. Atletas costumam utilizar potássio para contrabalançar a perda desse sal promovida pelos diuréticos, mas o aumento do potássio nas células do coração é outro mecanismo de parada cardíaca.

Na tentativa de controlar a quantidade de água no corpo, muitos musculadores utilizam manipulações dietéticas do sal e da água, frequentemente com resultados desastrosos para seus objetivos. Devido à que grandes quantidades de sal na alimentação promovem um aumento da retenção de água, muitos atletas eliminam totalmente o sal e restringem a ingestão de água. O problema é que este procedimento também leva à retenção de água. Para entendermos melhor esses mecanismos é necessário estudar como o organismo controla a quantidade de água do corpo.

Quando a ingestão de sódio aumenta ou abaixa, e quando a ingestão de água diminui, ocorre a liberação de dois hormônios: a aldosterona pela glândula supra-renal e o ADH (hormônio anti-diurético em inglês) pela glândula hipófise. A ingestão de grandes quantidades de água não altera a produção desses hormônios, apenas aumentando a eliminação de urina diluida pelos rins. A aldosterona age retendo sódio nos rins e consequentemente aumentando a água do corpo. O ADH age aumentando diretamente a absorção de água nos rins. O mecanismo de controle da água do corpo é muito sensível e eficiente, o que se compreende pela importância da boa hidratação do organismo para a manutenção da vida. A melhor conduta para evitar a retenção de água e garantir a hidratação muscular é ingerir sal e água em quantidades normais em todas as fases do treinamento. A única modificação que parece ser útil é diminuir um pouco a quantidade de sal nos últimos dois ou três dias da preparação para campeonatos de musculação.

Outras razões existem para que nunca se elimine totalmente o sal da alimentação. O transporte de aminoácidos e de glicose para dentro das células depende de adequada concentração de sódio no organismo. Assim sendo, a síntese de proteinas e de glicogênio podem ser prejudicadas pela restrição de sódio. Esses efeitos podem prejudicar a hipertrofia a longo prazo, e no caso da preparação para campeonatos, podem significar a diferença entre a vitória ou a derrota. Na ausência de sal não é possivel conseguir a saturação de glicogênio e água tão necessária para inflar os músculos no dia do campeonato. Por esta razão é comum que atletas em dietas inadequadas apresentem-se melhor alguns dias depois dos campeonatos, quando voltam a comer normalmente. Os maiores êrros de alimentação dos culturistas em preparação para campeonatos são a redução excessiva dos carboidratos e da água, e a eliminação do sal. Êrro adicional é a utilização de diuréticos e outras drogas. Todos esses fatores afastam o atleta do seu objetivo e ainda colocam em risco sua saúde.

Fonte: Dr. José Maria Santarem

Diretor Científico da Federação Paulista de Culturismo e Musculação.
Médico Pesquisador Doutor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Coordenador do CECAFI - Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física / FMUSP.

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FAZIAMOS DO NOSSO CORPO UM LABORATÓRIO

Entrevista EDUARDO CONRADT

Eduardo hoje, careca por obra das bombas. Quando se dopava, ele teve 85% de esterilidade

Eduardo Conradt não costuma passar despercebido nas ruas de São Paulo. É, a um só tempo, esguio e sarado. Seria louro se não tivesse ficado careca. Tem feições teutônicas e um sorriso com direito a covinhas. Bem-nascido, tornou-se um dos mais respeitados personal trainers de São Paulo. Entre seus alunos está a parte discreta da elite financeira paulistana - tão discreta quanto ele. Os primeiros não falam do tamanho de suas contas bancárias e ele, o professor, não fica arrostando o seu passado.

Eduardo é um sobrevivente. Ao longo de quase dez anos submeteu o próprio corpo a extremos de brutalidade. Ele descreve a espiral de destruição que brotou inocentemente numa academia de bairro, quando ele tinha 15 anos, e terminou com seu aprisionamento por alucinações, num corpanzil castigado.

Tudo começa em meados dos anos 80, quando Arnold Schwarzenegger irrompeu no cenário internacional com sua estética proteína pura e sua ideologia força total. No mundo inteiro a garotada ficou ouriçada. Entre eles Edu, então um adolescente que cursava a oitava série e só tinha tamanho: 1,90m. De resto, era mirrado (67 quilos), dependurado em ombros estreitos, e com pouca força nos braços. Começou a fazer exercícios duas vezes por semana. Menos de seis meses depois, já malhava o dobro.

Com um ano e meio de musculação, puxava peso acima do suportável. Sentia dores pelo corpo todo, não dormia sem aplicações de gelo na coluna, mas estava empolgado com o aumento de força. Acabou migrando para uma academia mais pesada, na qual se trocavam receitas de esteróides. Criou coragem e foi falar com o dono: ''Carlos, eu quero ficar forte, quero tomar bomba. Você acha que eu devo ou não devo?'' Edu tinha então pouco mais de 15 anos de idade. Carlos atropelou a dúvida. ''Vamos fazer uma série para você com Decadurabolim e um protetor hepático''.

Como foi a sua primeira vez?
Logo depois de me aplicar a primeira dose olhei no espelho à espera de um milagre. Como não acontece nada, você se sente meio sem graça. Vai para a segunda dose esperando que ela faça o efeito que a primeira não fez. E como a segunda também não é nada daquilo, vem uma terceira, uma quarta, uma quinta. Quando, finalmente, você começa a notar alguma diferença você já está com quatro, cinco, seis seqüências de esteróides, aumentando a dosagem. Aí você não pára mais. Na série inicial eu tomava uma injeção por semana e uns dois comprimidos por dia.

Do ponto de vista físico e psicológico, qual a diferença entre engolir cápsulas de esteróides e se injetar a substância?
A injeção agride, ela te perfura, choca. Lembro que quando eu me aplicava injeções, sempre à frente do espelho, era uma cena chocante, bem semelhante à de um drogado. E é esse choque visual que acentua o efeito psicológico: você está agredindo o teu corpo para que ele fique mais belo. Você acredita que a agressão, assim como a dor, atestam o teu esforço. Na verdade é o contrário, é o comprimido que tem um potencial mais nocivo. Ele tem de passar pelo fígado, e se o cara não tem um fígado forte os efeitos serão mais brutais. A injeção não, ela vai para a corrente sangüínea, o excesso é eliminado e às vezes sequer passa pelo processo hepático.

Por que você olhava no espelho enquanto se injetava?
Para não errar. Há apenas dois pontos possíveis de se aplicar uma injeção no ombro: na lateral e na parte posterior. Na lateral você ainda consegue sozinho, mas de tanto levar picada essa parte do ombro fica ferida, endurecida demais. Então você tem de recorrer à parte posterior do ombro, onde é bem mais difícil acertar sozinho. Havia dias em que meu ombro estava tão macerado que eu não conseguia fazer com que a agulha penetrasse. Parecia de madeira. Eu recorria, então, ao método da alavanca: encostava o êmbolo (o cilindro móvel das seringas) contra a parede, e pressionava a seringa com o peso total do meu corpo para empurrar o líquido para dentro. Hoje conheço o risco da agulha quebrar dentro de mim mas na época eu só queria que aquele líquido entrasse.

E a dor?
Na verdade, se você está obcecado em esculpir o seu corpo você não se incomoda. Pelo contrário. Você procura essa dor. É uma dor prazerosa, não de sacrifício. Você gosta dela por ela ser a dor do resultado.

E porque você não recorria à coxa, às nádegas?
Porque braço é um referencial. ''Quantos centímetros de braço ele tem?'' ''40, 42, 50 cm de braço''. A gente acreditava que aplicando a injeção no braço o efeito seria maior. Além disso, no quadríceps da coxa seria muito mais dolorido por ser um músculo bem mais duro. Tem de ter muita técnica, e eu não tinha.

Essa primeira fase de doping foi boa?
Esplêndida. Antes de completar 17 anos eu já tinha aumentado uns 12, 15 quilos, o que é um assombro. Estava com 80 kg. Foi quando participei do meu primeiro campeonato de força. Concorri com a academia toda e ganhei na categoria absoluta. Passei a ficar fissurado. Queria uma musculatura melhor definida, além de mera força física. Se até então eu tomava um mês de bomba e parava três, passei a me turbinar doze semanas seguidas com intervalos de apenas um mês. O ciclo ia dobrando, triplicando. A gente acreditava que as injeções tinham que ser praticamente diárias para o corpo não ''murchar'' - quem toma bomba tem essa paranóia.

Esse ''murchar'' é real ou imaginário?
É psicológico. Ninguém perde massa muscular em 15 ou 20 dias. Você pode ter um afrouxamento, você pode perder um pouco do tônus mas a quantidade de massa acumulada, não. Só que você acaba se convencendo de que está mais murcho se deixar de tomar bomba um só dia. Sobretudo em época de competição. Parti para o consumo de esteróides importados, que consumiam todo meu dinheiro.

Quanto lhe custavam as bombas importadas?
Três vezes mais do que os dois salários mínimos que eu ganhava trabalhando numa academia. Por serem derivados da testosterona, os esteróides afetaram meu comportamento - tornei-me agressivo, explosivo. Maltratava namoradas e passei a tirar dinheiro da carteira da minha mãe.

Essas mudanças não assustavam sua família?
Sim, mas a capacidade de dissimulação de um viciado é espantosa. Pode estar na cara, no corpo, na pele, mas você continua negando. Várias vezes meus irmãos me confrontaram. ''Você está fazendo besteira?''. Eu respondia que não. Foi nessa época que um colega perguntou se eu já tinha me submetido a algum exame para conhecer o efeito das drogas. Respondi que não e ele me ofereceu um exame gratuito na clínica em que trabalhava. Fui lá. Entre as várias amostras colhidas, fiz um espermograma. Resultado: aos 17 anos eu estava 85% estéril.

Você entrou em pânico?
Não, passei batido. Eu só pensava em me preparar para meu primeiro campeonato de musculação. A essa altura, aos 19 anos, eu já carregava sinais externos mais aparentes do doping: perda de cabelo, oleosidade extrema da pele, agressividade, e acnes pelo corpo todo. Para esse primeiro campeonato eu também me meti em dietas insanas.

Em que consistiam essas dietas?
Minha vida se dividia em dois tempos: a chamada off-season, período em que não havia competições e a alimentação precisava ser riquíssima em calorias. E o pre-contest, ou véspera de competição, quando a obsessão se concentrava em cortar toda e qualquer gordura. O choque no corpo era brutal. Começando pelo café da manhã. Na off-season, eu comia seis claras de ovos batidas com duas maçãs e seis colheres de aveia. Quatro ou cinco bananas amassadas com aveia e mel, e quatro fatias de pão integral. Nenhum leite nem derivado de leite pois a lactose embaça um pouco o corpo, deixa o físico nublado. Em contrapartida, no período pre-contest eu despencava para apenas uma fatia de melão, uma maçã batida com clara de ovo e uma colher de aveia. A mesma gangorra se dava nas demais refeições. De um almoço em que eu ingeria dois quilos de macarrão e batata - é, dois quilos de cada um - e uma dezena de peitos de frango, eu caía para uma única batata cozida e dois filés de peixe. Só.

Você não ficava louco?
Ficava. O anabolizante já aumenta o apetite e de repente eu me via reduzido a uma única batata. Tinha de agüentar. Fiquei muito, muito, muito agressivo. Estava louco, alucinado, com fome, nervoso. Outros medicamentos que eu tomava, como remédios para diabéticos para reduzir o açúcar do meu sangue, me davam alucinações. Eu tinha medos, chorava, tinha depressões.

Quanto tempo durava essa loucura?
De oito a 12 semanas, dependendo do peso que precisava perder. Comida se torna uma obsessão e você pensa nisso 24 horas por dia. Mal você termina uma refeição, já marca no relógio quando será a próxima. Lembro que, para evitar câimbras e perda de potássio, eu só podia comer uma gema das vinte claras de ovos que eu engolia por dia. Ficava curtindo aquela gema lentamente, como se fosse um brigadeiro. Era um momento sublime.

O que mais fazia parte da preparação para um campeonato?
O uso de dilatadores de veias, para aumentar a freqüência cardíaca, fazer o coração bater mais rápido e o sangue passar mais volumoso pelas veias, dilatando-as. Veias aparentes, prontas a explodir, são consideradas atributos no culturismo. Meu dilatador preferido era o Vasculat. Lembro de noites em que eu acordava e levava um susto quando me via no espelho do banheiro. Minha cabeça era uma teia de veias expostas, o peito e a barriga também. Eu achava aquilo maravilhoso.

Algo mais?
Nessa fase você também zera completamente o sal, que é o grande vilão da musculação, pois segura a água. Aliás, nem água você toma - bebe só água destilada comprada em farmácia, para melhor eliminar todo excesso de gordura e de líquido. Competi pesando 90 quilos, 25 kg de músculos a mais do que três anos antes.

Por que só tomar água destilada?
Porque a água de torneira é rica em sais e a meta é chegar o mais próximo possível do zero em potássio, eliminar toda e qualquer água entre a pele e o músculo para que ele pareça colado na pele. Nesse estágio, a urina fica clara e branca. Hoje em dia não se chega mais a esses extremos pois o atleta procura se manter em forma o ano inteiro. As neuroses são menores. Hoje já se ingere um grama de sal (mais ou menos uma colherzinha) por dia.

Havia algum médico orientando você?
Não. É tudo de boca, um dando dicas para o outro. Por exemplo, um colega que trabalhava numa loja de produtos veterinários nos falou de ''um negócio que a gente aplica para engordar cavalos''. Fomos ver e inventamos nossa própria receita. Quantos mililitros se aplica em cavalos por semana? Quatro? Seis? Decidimos que tomaríamos doze. Como vamos tomar doze? Duas picadas de seis ml ou três de quatro? Melhor três de quatro porque em cada seringa só cabem cinco ml. Tudo certo, compra-se um vidro de 50 ml e racha-se as despesas, em grupo. Era assim. Éramos cobaias de nós mesmos. Fazíamos do nosso corpo um laboratório.

E fora da época de competições, você também se monitorava o tempo todo?
Você está sempre ligado, se checando num espelho, numa vitrine. Você sabe que você é diferente. No fundo você se acha um pouco superior. O anabolizante joga a auto-estima lá para cima.

O universo do fisiculturismo atrai gays?
Curiosamente tem poucos. O que existe é uma altíssima dose de narcisismo no mundo da musculação. Um acha o outro perfeito, bonito, um se espelha no outro, mas sem atração. Apenas é uma admiração não escondida. Se o cara é bonito você não faz a menor cerimônia em tocar o seu bíceps, o seu torso, elogiar a musculatura. É claro que quem vê dois grandalhões num restaurante, sozinhos, falando de físico o jantar inteiro, pode achar que se trata de um casal gay. Bobagem. Se os dois amigos fossem mirrados, com ar de intelectual, talvez não chamassem atenção.

Quando você assiste a jogos da NBA ou a provas olímpicas pela TV, dá para identificar atletas possivelmente anabolizados?
Alguns indícios, como oleosidade da pele, agressividade ou determinado tipo de acne não dá para identificar pela TV. Mas o volume de certos grupos musculares, que dificilmente se desenvolvem só com exercícios são sintomáticos. O deltóide, por exemplo, aquele músculo triangular que recobre a articulação do ombro. Quando os ombros ultrapassam uma medida padrão de largura, pode desconfiar. Dos dorsais também - atleta com cinturinha de cigarra e costas que aumentam em forma de V, provavelmente toma bomba.

Além do levantamento de peso, que outra modalidade olímpica exibe indícios de doping?
A ginástica olímpica masculina. No exercício de argolas, quando o atleta se imobiliza no ar mantendo o corpo em forma de L, seus braços expõem todos os feixes de músculos. Normalmente o ser humano tem 10% de taxa de gordura. Quando esses números baixam radicalmente para 5% ou 4% existe uma anomalia.

Michael Jordan tem apenas 3% de taxa de gordura. Mesmo ele sendo da raça negra, cujo índice médio de gordura se situa bem abaixo do da raça branca, lhe parece suspeito?
Não fosse ele um atleta fenomenal, privilegiado, eu desconfiaria. Com 3% de gordura o branco fica estéril. E a mulher, com apenas 5% não consegue engravidar. No caso de Jordan, convém comparar o seu físico no início e final de carreira. Costuma ser um parâmetro confiável. Sem esteróides, consegue-se ganhar uma média de um quilo de massa muscular por ano.

Como termina a sua história?
Quando completei 21 anos. Eu tinha descido aos infernos para competir num campeonato estadual, e peguei só o terceiro lugar. Foi um choque. Três meses depois minha mãe faleceu. Parei de treinar, parei de tomar bombas, perdi o incentivo, perdi o pique de fazer musculação. Cheguei a pensar em acabar com a vida. Mas meu corpo segurou o tranco. Exceto pelo cabelo, que me abandonou para sempre, voltei lentamente a um peso natural. Comecei a me interessar por nutrição esportiva. Até então eu só fazia o que me mandavam, comia coisas que o treinador indicava. Resolvi estudar e me formei em Educação Física e Nutrição. Percorri o Brasil dando palestras. E sabe quem me contratou inicialmente? Carlão, o dono da academia que me iniciou nas drogas. Também ele já era outro: trocara a academia das bombas por uma fábrica de nutrientes naturais.

A garotada e as academias de hoje são diferentes das do seu tempo?
Hoje em dia ficou até mais fácil - com dois telefonemas você compra qualquer doping. Na minha época não se tinha acesso ao hormônio de crescimento. Nem à Internet. O que não muda é a vaidade. A garotada de academia continua se olhando no espelho de dois em dois minutos.

Seu filho Henrique acaba de completar dois anos. Como protegê-lo de si mesmo, se necessário?
Pretendo contar tudo. Ele saberá que se eu tivesse continuado a tomar bola ele não existiria. Hoje eu sei que escapei da morte por acaso, e não suportaria ver os mesmos sinais nele. Sei que vou fazer o que eu puder para protegê-lo. E esse ''o que eu puder'' não tem limites. Envolve agredir, destruir a vida de quem quiser destruir a dele. Mas ele não vai usar anabolizante - não vai precisar.

• No dia da entrevista Eduardo Conradt, 32 anos, ficou sabendo que seria pai pela segunda vez. 13/06/2001 Jornal do Brasil

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NANDROLONA


A nandrolona é um esteróide anabolizante que estimula o aumento muscular e a resistência física. É uma variação industrial da testosterona, produzido naturalmente pelo corpo humano em pequena quantidade. Pode provocar a feminilização dos homens e a masculinização das mulheres, além de esterilização, lesões no fígado e nos rins. Para ser detectada nos testes antidoping, basta o atleta injetar uma ampola da substância e ultrapassar o Nível de Kapovi, limite permitido nos testes, que varia de acordo com a sensibilidade de individual.
Atletas que são acusados de ingerir nandrolona e são suspensos das competições normalmente alegam inocência e dizem que a substância poderia estar presente nos suplementos alimentares, considerados legais.

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LIPOSTABIL (injeção para perca de gordura localizada)

Lipostabil (Fosfatidilcolina)
Lipostabil, ou "lipo light". Injeções do produto vêm sendo usadas para eliminar aqueles persistentes pneuzinhos de gordura nas costas, abdômen e culotes. Feito a partir de uma substância retirada da soja, a fosfatidilcolina, o Lipostabil derrete as células adiposas da região onde é aplicado. O recurso é encarado com muitas reservas pelos médicos, o motivo é que não existem estudos clínicos que garantam a segurança das injeções de Lipostabil e descrevam seus efeitos a médio e longo prazo.
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As três perguntas mais importantes da lipostabil são:
- Como evitar que uma quantidade exagerada de gordura seja dissolvida?
- De que forma essa gordura é eliminada do organismo?
- Como ter certeza de que a droga não destrói outros tecidos além das células adiposas?
O Lipostabil foi sintetizado na década de 50. Destinava-se ao tratamento de doenças cardiovasculares causadas pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias. Com o aparecimento de remédios mais potentes, ele foi praticamente deixado de lado. Nos anos 90, o Lipostabil ressurgiu como a "lipo light". Especula-se que tudo começou na Itália, um dos poucos países que ainda produzem a droga. É de lá que sai boa parte dos carregamentos que entram de forma ilegal no Brasil, já que a comercialização do produto industrializado não é autorizada pelo Ministério da Saúde. Evidentemente, ninguém se incomoda com a contravenção. "Aplicado por gente despreparada, pode ser um perigo",






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ANABOLIZANTE FAZ PELE DE ALEMÃO EXPLODIR


Uso de anabolizante faz pele de jovem alemão 'explodir'
Rapaz de 21 anos era fisiculturista amador e tomava esteróides. Anabolizante fez surgir caso severo de acne que formou grandes feridas.
Um jovem alemão sentiu literalmente na pele o preço do uso de anabolizantes para aumentar músculos. As drogas (250 mg de enantato de testosterona e 30 mg metandienona, duas vezes por semana) induziram o surgimento de uma forma severa de acne, que criou feridas profundas, com abcessos e pústulas, em seu peitoral e nas suas costas. O rapaz de 21 anos também apresentava febre, encolhimento de testículos e redução na concentração de espermatozóides. Todos os sintomas desapareceram com a interrupção do uso dos esteróides e com a ajuda de antibióticos. As cicatrizes, no entanto, vão ficar para sempre.
O caso foi apresentado na revista especializada "The Lancet" pelos médicos do departamento de dermatologia da Universidade Heinrich-Heine, em Dusseldorf, na Alemanha, que atenderam o rapaz.
 
 
 
 
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ANABOLIZANTES E GINECOMASTIA

O termo ginecomastia é usado para descrever um crescimento glandular da mama masculina. É uma alteração benigna, que, no entanto pode trazer conseqüências psicológicas, sobretudo na auto-estima e no contato social (vergonha de usar determinadas roupas, tirar camisa, etc). É uma alteração comum na adolescência sendo que 40% dos casos acontecem entre os 14 e 15 anos. Há uma tendência a aumento dessa incidência com o passar de idade podendo chegar a 60% nos homens na 7ª década de vida. A Ginecomastia pode ter várias causas entre estas o uso de medicações anabolizantes. Dados recentes mostram que o uso de anabolizantes está crescendo entre os jovens pertencentes a diferentes classes sociais no Brasil e o consumidor preferencial está entre 18 e 34 anos de idade e do sexo masculino segundo dados do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas). Seja qual for a causa, a ginecomastia ocorre mais comumente por um desequilíbrio hormonal. O aumento circulante do hormônio feminino estradiol e/ou diminuição dos hormônios masculinos testosterona/dht pode levar à ginecomastia. A fórmula significa que existe uma proporção e um equilíbrio entre os hormônios envolvidos. No caso de usuários de anabolizantes essa proporção poderá se alterar consideravelmente. Os anabolizantes, quando são utilizados sem motivos médicos, tem a finalidade de promover o maior rendimento na atividade física, ganho de massa muscular na procura de um suposto corpo ideal. Porém, é comum a procura desses jovens no consultório de cirurgia plástica com a seqüela da ginecomastia após o uso indiscriminado de anabolizantes. Estudos demonstram que a ginecomastia ocorre em 52% dos usuários de anabolizantes. O tratamento da ginecomastia é preferencialmente cirúrgico. A cirurgia plástica realizada é dependente do grau da ginecomastia. O que diferencia os graus é o excesso de glândula, gordura e pele. A classificação é assim definida:

• Grau 1: pequeno aumento da mama, visível, sem redundância de pele.
• Grau 2A: aumento moderado da mama, sem pele redundante.
• Grau 2B: aumento moderado da mama, com pele redundante.
• Grau 3: grande aumento da mama, com abundante redundância de pele (pendular).
O tratamento atualmente é feito com auxílio de lipoaspiração. Entretanto, é necessário realizar pequena incisão próxima à aréola para retira o excesso de glândula mamária.

Ocorre uma dificuldade maior quando há excesso de pele na mama masculina. Isto obriga o cirurgião plástico a realizar uma incisão completa na aréola ou eventualmente até mesmo uma incisão em T invertido nos casos de ginecomastia grau 3, pois o raciocínio cirúrgico é semelhante ao de uma mama feminina (figura).

A ginecomastia é a complicação mais freqüente no uso de anabolizantes. O grau da ginecomastia é diretamente proporcional à freqüência e continuidade de seu uso. Quanto maior o grau da ginecomastia, mais agressivo será o tipo de cirurgia plástica necessária para seu tratamento. Assim sendo, é ideal que o homem que perceba o crescimento de suas mamas faça a interrupção dos anabolizantes. Manter o uso de anabolizantes pode agravar o grau da ginecomastia acarretando um tratamento mais agressivo e com mais cicatrizes.
Referências:
1. Bland K.I., Copeland, E.M., 2004, “The Breast: comprehensive management of Benign and Malignant disorders, Chap6, Gynecomastia”, Bland/Saunders.
2. Iriart, J.A.B.; Andrade, T.M. Musculação, uso de esteróides anabolizantes e percepção de risco entre jovens fisiculturistas de um bairro popular de Salvador, Bahia, Brasil. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.18, n.5, 1379-87, 2002.
3. Luis, D.A.; Aller, R.; Cuéllar, L.A. et al. Anabolizantes esteroideos y ginecomastia. Ann Med Interna. Madrid, v.18, n.9, p.489-91, 2001. CEBRID.
 
 
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INJETANDO ÓLEO DE COZINHA PARA FICAR FORTE


Internado desde a sexta-feira passada, no Instituto Dr. José Frota (IJF), o vendedor autônomo Antônio Roberto do Nascimento Medeiros, de 31 anos, é a vítima mais recente da corrida pelo corpo perfeito. Depois de testar várias substâncias anabolizantes comercializadas ilegalmente, Roberto injetou 300 ml de óleo de cozinha em cada uma de suas pernas. Como resultado, a perna esquerda iniciou um processo inflamatório que já se estende por quase nove meses.
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Na maior parte do membro, não há mais pele e em alguns pontos é possível ver os ligamentos e os ossos. “Estou nessa situação por minha vaidade. Diziam que eu era o mais forte do bairro (José Walter), me deslumbrei e quis ficar ainda maior. Hoje, me arrependo. Queria que o meu exemplo servisse de alerta para quem ingere todo tipo de coisa como anabolizante”, frisa Roberto.Ele passou os últimos dois meses em casa, sem acompanhamento médico, tomando apenas analgésicos para a dor. Antes, foi internado no Hospital Fernandes Távora, no IJF e no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e passou pelos cuidados de nove médicos. “Cada um dizia uma coisa. Sei que foi por causa do óleo, mas nunca me deram nenhum diagnóstico. A maioria dos médicos não quis se comprometer com meu caso e só falava em amputar minha perna”, lembra.Para o preceptor da Residência Médica em Cirurgia Plástica do IJF, Roberto Rios, o caso é muito grave, mas ainda será necessário uma avaliação das condições vasculares da perna para saber se será possível realizar um enxerto. Na segunda, foi realizada uma limpeza cirúrgica no membro atingido. Hoje, o médico deve chegar a uma avaliação das condições do paciente.“Depois da avaliação dos vasos sangüíneos, o processo todo deve demorar pelo menos uns 90 dias”, afirma o cirurgião plástico. Para o médico, injetar uma substância estranha no próprio corpo é uma atitude de extrema loucura. “Não sei o que leva uma pessoa a fazer isso. A história se assemelha com a de travestis que injetam silicone industrial no corpo”, diz.No caso de Roberto Medeiros, depois de injetar os remédios Deca-Durabolin e Durateston, ele passou a tomar anabolizantes localizados. Foi um passo para utilizar medicamentos para cavalos, como o complexo vitamínico A, D e E. O último degrau para o resultado desejado foi o óleo de cozinha. “Participava de campeonatos de fisiculturismo. Malhava há 11 anos. O que me ensinavam para ter os músculos maiores eu fazia”, afirma.
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Ele conta que quando começou a injetar óleo de cozinha nas pernas não sabia do que se tratava o produto. “Achava que o cara estava injetando remédio para cavalo, mas depois que descobri continuei aplicando. Sei que a responsabilidade foi minha, eu fui até a casa dele. Mas o que me preocupa, é que as pessoas do bairro sabem o que aconteceu comigo e continuam fazendo a mesma coisa”, diz.A história de Roberto não é um caso isolado. Mesmo sem querer denunciar o autor das injeções que o deixaram preso a uma cama há oito meses, ele conta que é cobrada de R$ 10,00 a R$ 15,00 por cada aplicação de óleo. “Outras pessoas estão cometendo a mesma loucura que eu. Não é difícil ver, os ´bombados´ com os braços e pernas com tumor”.De acordo com ele, a prática se alastrou pelo José Walter, Novo Mondubim, Pequeno Mondubim e Sítio Córrego, mas ultrapassa esses limites e já está se espalhando por outros bairros.

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VÍDEO - REPORTAGEM DA BANDEIRANTES

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SIBUTRAMINA "Cuidado com esta droga"

A sibutramina é o principal componente de diversos remédios para emagrecer como: Plenty, Reductil, Meridia e Sibutral. Sua função esperada é a perda de peso, conseguido através da inibição da recaptação de serotonina e de noradrenalina. A noradrenalina é um hormônio liberado pela supra-renal e serve também como precursor da adrenalina, tendo como principais efeitos: elevação do metabolismo, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial.
A sibutramina atua através de dois mecanismos: aumento do gasto energético e diminuição do apetite.

EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais mais comuns encontrados nos estudos foram:
- SECURA NA BOCA
- PRESSÃO ALTA
- FADIGA
- CONSTIPAÇÃO
- TAQUICARDIA
- ANOREXIA
- DORES DE CABEÇA
- INSÔNIA
- INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

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GH - Hormônio do crescimento


INTRODUÇÃO
O hormônio do crescimento (GH) é um polipeptídio produzido e secretado por células especializadas localizadas na hipófise anterior, e cuja principal função é a promoção do crescimento e desenvolvimento corporal.
A secreção do GH é mediada por dois fatores: hormônio de liberação do hormônio do crescimento (GHRH) e o hormônio do crescimento (Somatostatina). Os estímulos para a produção de GH são a diminuição da glicose ou dos ácidos graxos livres, aumento da arginina e jejum, IV estágio do sono, exercício físico, estresse, entre outros. A principal ação do GH sobre o crescimento pode ser considerada indireta, sendo que o hormônio do crescimento age diretamente sobre as células do fígado, aonde se liga ao seu receptor e induz uma série de eventos que acabam por resultar, entre outros, na produção do fator de crescimento semelhante à insulina IGF-1 (ou somatomedina C). IGFs são fatores de crescimento com estrutura molecular homóloga à da insulina, encontrados na forma de IGF-1 e IGF-2, sendo sintetizados pelo fígado e pela maioria das células orgânicas , em resposta à ativação promovida pelo GH ou de forma GH-independente. Os IGFs influenciam no crescimento, diferenciação e metabolismo celulares e encontram-se ligados a proteínas carreadoras denominadas IGFBPs (IGFBPs 1,2,3,4,5 e 6).
O GH pode aumentar a oxidação de ácidos graxos perante uma restrição calórica, acelera a lipólise, promove uma conservação de nitrogênio e alterações da composição corporal. Adultos com deficiência de GH podem apresentar aumento da gordura corporal e uma redução de massa magra, em relação a adultos normais, podendo ter importantes conseqüências metabólicas no metabolismo lipídico, levando a um aumento do risco de doença cardiovascular.
Atualmente existem no mercado brasileiro duas formas de se administrar o hormônio de crescimento: frascos para diluição e posterior aplicação através de seringas e canetas com a medicação em solução pronta para aplicação. No Sistema Único de Saúde (SUS), o produto atualmente adquirido deve ser aplicado através de seringas. A não utilização de canetas, pelo SUS, é atribuída ao maior custo da medicação. Estudos indicam que a administração de GH através de caneta é mais conveniente, melhor aceita pelos pacientes e resulta em menor desperdício quando comparada com o tratamento por seringa.

ADMINISTRAÇÃO DO GH EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIA
Geralmente o GH é utilizado em idosos, indivíduos com HIV-positivo, idosos e jovens. O tratamento com GH para pacientes com deficiência do mesmo foi realizado inicialmente com a administração de GH obtido a partir da hipófise de cadáveres humanos. Porém esta forma de tratamento foi suspensa em 1985 por estar relacionada à ocorrência da doença de Creutzfeldt-Jakob (encefalopatia). Nesse mesmo período tornou-se disponível a somatropina humana recombinante, forma biossintética que substituiu o tratamento anterior.
É recomendado para quem têm deficiência de GH a utilização de Somatropina 0,025–0,035mg/kg/dia administrados via subcutânea à noite 6–7 vezes/semana. As apresentações comerciais disponíveis no Programa de Medicamentos Excepcionais são de 4 e 12UI por frasco ampola. A fórmula de conversão é 3UI equivalem a 1mg. Existem apresentações comerciais com volumes de diluente diferentes para a mesma dose de hormônio, o que deverá ser observado quando da prescrição e orientação ao paciente.

RISCOS DO USO DE GH
A terapia com GH em doses elevadas pode acarretar, de forma dose-dependente, resistência à insulina e pode desencadear também diabetes mellitus tipo 2 em pacientes predispostos, além de Acromegalia e aparecimento de traços acromegalóides. Acromegalia pode ser definida como um crescimento desproporcional em diversas vísceras, tecidos moles, órgãos internos e alguns ossos membranosos como os das mãos, pés, nariz e mandíbula. Além disso, em alguns indivíduos o GH diminui os níveis do hormônio T3 (ativo) enquanto aumenta a Tireóide inativa T4. Quando os valores de T3 são baixos o ritmo da síntese protéica pode diminuir, o que conseqüentemente pode diminuir também o anabolismo muscular. Nesse sentido, é importante manter alto a atividade da glândula tireóide. Para evitar este efeito indesejável do GH alguns atletas usam também o CYTOMEL (triyodotironina de sódio fabricado sinteticamente que se assemelhar ao tricodide-thyronine do hormônio tiróide natural (L-T3). E também administrado com esteróides anabólicos altamente androgênicos, como Hemogenin, Halotestin, Deposteron e outros.

Referências
1 – Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas deficiência de hormônio do crescimento – hipopituitarismo somatropina. Ministério da saúde secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos departamento de assistência farmacêutica. Portaria SCTIE nº 67 de 06 de novembro de 2006. 2 - Gomes, J.R.; Caetano, F. H.; Hermini, H. A.; Rogatto, G. P.; Luciano, E. Efeitos do treinamento físico sobre o hormônio do crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) em ratos diabéticos. R. bras. Ci. e Mov. 11(3): 57-62, 2003.3 - Halpern, Alfredo ; Mancini, Marcio Corrêa ; Cercato, Cíntia ; Villares, Sandra Mara F. ; Costa, Ana Paula A.C. . Efeito do hormônio de crescimento sobre parâmetros antropométricos e metabólicos na obesidade andróide. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 50, p. 68-73, 20064 - Marchisotti, F. G. ; Carvalho, L. R. S. ; Berger, K. ; Arnhold, I. J. P. ; Mendonça, B. B. . Tratamento da deficiência do hormônio de crescimento (GH) em crianças: Comparação entre o uso de canetas versus frascos/seringas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, p. 1093-1096, 2007.5 - Cutfield WS, Wilton P, Bennmarker H, Albertsson-Wikland K, Chatelain P, Ranke MB, et al. Incidence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in children and adolescents receiving growth-hormone treatment. Lancet; 355:610-3, 2000.6 - Peres, RAN. ; Guimarães Neto, WM. Guerra metabólica manual de sobrevivência. 2° edição. Midiograf. Londrina, 2005.7 - Phillips WN. Anabolic reference guide, 10° Ed, 2005.
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VIDEO - ANABOLIZANTES x NATURAL

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ANABOLIZANTES (Bomba)


"Cresce o número de pessoas que adere ao uso de esteróides anabolizantes para moldar o corpo e ganhar força, resistência e velocidade. Os danos causados por seu uso, entretanto, podem ser irreversíveis. O problema já está sendo visto como um caso de saúde pública". IntroduçãoA busca de corpos esculpidos à base de remédio está levando jovens de aparência saudável a um vício muitas vezes sem volta. O motivo é o uso dos chamados esteróides anabolizantes. Apesar de não haver estatísticas, sabe-se que vem crescendo o número de consumidores da droga. E não são apenas os atletas em busca de mais força, velocidade, e resistência dos músculos os únicos a usá-lo. Homens, jovens e mulheres que querem apenas ganhar massa corporal em pouco tempo também se deixam seduzir pelos efeitos da droga.
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O abuso desse medicamento não é novidade, nos Estados Unidos, os anabolizantes já são considerados uma droga proibida, que só pode ser vendida com receita médica. Na Suécia, existem serviços que encaminham os usuários para tratamento, como se ele fosse um viciado em droga. No Brasil, apesar da proibição de venda, a Vigilância Sanitária é falha e os esteróides continuam sendo consumidos em larga escala.
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O uso indiscriminado desses esteróides teve início em 1930, com alguns fisiculturistas e atletas que buscavam desenvolvimento muscular rápido e melhora de performance. Com o passar dos anos, o uso se estendeu para esportistas amadores, frequentadores de academias e adolescentes.
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O QUE SÃO ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ?
Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais masculinos e promovem, portanto, um aumento da massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal aumenta porque eles aumentam a capacidade do corpo de absorver proteína, além de reter líquido provocando o inchaço dos músculos.
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Geralmente, os anabolizantes, ou "bombas", como também são chamados, são tomados oralmente em cápsulas/tabletes, ou injetados no músculo. Muitas vezes, as drogas são usadas em associação de até três tipos diferentes e em doses 100 vezes maiores que as preconizadas por tratamento médico. Anadrol, Oxadrin e Durabolin são alguns exemplos de esteróides.
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Embora muita gente não saiba, o anabolizante tem uso na medicina, para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o hipogonadismo. Entretanto, só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos. "Os médicos receitam doses de, no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar até 300 mg".
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CONSEQUÊNCIA DO USO DE ANABOLIZANTES
O efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da agressividade e nervosismo, aparecimento de acne. Ao todo, 69 efeitos colaterais já foram documentados.Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento irreversível de mamas. Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do crescimento, tornado-os mais baixos que outros, não usuários de anabolizantes.A parada brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como depressão, fadiga, insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e desejo de tomar mais anabolizantes.O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana.
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EFEITOS DOS ANABOLIZANTES

LISTAGEM DOS EFEITOS CIENTIFICAMENTE
COMPROVADOS DO USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES (BOMBA)

Ø Aumenta o tamanho do coração
Ø Acne
Ø Câncer hepático
Ø Aumento dos níveis de colesterol LDL (ruim)
Ø Diminuição dos níveis de colesterol HDL (bom)
Ø Alargamento do clitóris
Ø Edema (retenção hídrica no tecido)
Ø Dano irreversível ao feto
Ø Ereções freqüentes e continuas
Ø Arritmia cardíaca
Ø Hirsutismo (crescimento irreversível de pelos nas mulheres)
Ø Aumento do risco de doenças no coração
Ø Tumores hepáticos
Ø Calvície
Ø Pele oleosa
Ø Alargamento da próstata
Ø Suor abundante nos pés e nas pernas
Ø Esterilidade (irreversível)
Ø Atrofia dos testículos
Ø Amarelamento da pele e dos olhos
Ø Hemorragia intra-abdominal
Ø Comportamento agressivo
Ø Dores estomacais e gástricas insuportáveis
Ø Choque anafilático
Ø Dores ósseas
Ø Ginecomastia (teta de cadela)
Ø Urina escura (cirrose hepática)
Ø Fadiga
Ø Sensação de estomago sempre cheio
Ø Febres reumáticas
Ø Necessidade freqüente de urinar
Ø Cefaléia grave (dores de cabeça)
Ø Aumento grave da hipertensão arterial
Ø Hipercalcemia (calculos renais)
Ø Aumento de lesões ligamentares e tendinosas
Ø Insônia
Ø Lesão renal (cistos)
Ø Náusea e vomito freqüente
Ø Câimbras
Ø Manchas vermelhas no corpo, dentro da boca e nariz
Ø Língua sensível
Ø Escurecimento da pele
Ø Mau hálito
Ø Sangramento no nariz
Ø Problemas de micção
Ø Morte

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HYALOZIMA "Aplicação de enzima"


A Hyalozima tem como princípio ativo a hialuronidase, uma enzima que facilita a difusão de líquidos pelos capilares do local onde foi injetada, este processo ocorre através da catalização da quebra do ácido hialuronico. Clinicamente é usada como cicatrizante, anti-edemas, e junto com anestésicos locais. Pode ser administrado tanto por injeções quanto por cremes. Esta enzima é abundantemente encontrada nos testículos de bovinos e ovinos. Atualmente a hialuronidase vem sendo bastante usada em cremes estéticos, juntamente com a thiamucase. A promessa desses cremes é a sonhada redução da gordura localizada, porém sua eficiência é extremamente duvidosa, não existe nada comprovando esta façanha. A aplicação local desta enzima leva a um desequilíbrio momentâneo na quantidade de líquidos o que dá a impressão de redução do tecido adiposo, porém assim que seu corpo restabelece o equilíbrio começa a ocorrer o processo inverso, ou seja, uma concentração de líquidos ainda maior que antes do uso. Este é justamente o maior problema estético dos tratamentos a base de enzimas: a facilidade que seu corpo tem de voltar e ainda piorar o estado inicial. Nunca foi relatado um caso onde este tratamento não produziu a indesejável supercompensação. Outras reações indesejáveis são as lesões no local da injeção, além de queda na pressão e taquicardia quando usadas em doses muito elevadas.

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AMINOGLUTADEMIDA - BLOQUEADOR DE CORTISOL

Aminoglutademida – bloqueador de cortisol

Esta droga é utilizada como substância anti-catabólica por bloquear o hormônio cortisol. É levemente anti-androgênica e anti-estrógena. É destinada a pessoas que sofrem de câncer de mama e da síndrome de Cushing, na qual o indivíduo acometido produz cortisol em excesso.
O cortisol não é inteiramente um mal como algumas pessoas tendem a pensar. Tem funções primordiais em nosso organismo, tais como: modulador do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras; efeito antiinflamatório - através da inibição da síntese dos mediadores da resposta inflamatória - e ainda, a ausência do cortisol pode acarretar a diminuição da contratilidade e do desempenho dos músculos esquelético e cardíaco. Por outro lado, níveis excessivos de cortisol, a longo prazo, produzem redução da massa muscular através da inibição da síntese protéica e estímulo da proteólise, perda de massa óssea, inibição dos níveis de hormônio do crescimento (GH), resistência a insulina, supressão da conversão do inativo hormônio da tireóide T4 no ativo T3 e redução da temperatura corporal.
Essa droga causa:
- REDUÇÃO DO APETITE
- DEPRESSÃO
- APATIA
- NÁUSEAS
- VÔMITOS
- DISFUNÇÕES DA TIREÓIDE
- DISFUNÇÕES DO FÍGADO
- DORES DE CABEÇA
- DORES NAS ARTICULAÇÕES
- QUEDA DO METABOLISMO

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TUDO SE TRANSFORMA !!!

E lá se vão quase 60 anos da presença dos esteróides anabolizantes – ditas bombas – no meio esportivo e porque não social também. Nunca antes vimos tantos corpos esculpidos nas ruas, praias, parques e academias. O padrão de beleza e saúde denota que sejamos todos livres do excesso de gordura, com a musculatura bem definida e nas devidas proporções que cada corpo naturalmente tem. E quem disse que um corpo assim não é algo agradável de se ver???
Além disso o ser humano parece estar acordando para a idéia de que o corpo humano precisa, pode e deve ser treinado para que a tão falada e subjetiva qualidade de vida seja atingida. Flexibilidade, força, resistência muscular e aeróbia são os pontos fundamentais do equilíbrio físico. Quem não se sente bem quando esta seguindo um programa bem elaborado de atividade física? Lipoaspiração, mini-lipo, Lipoescultura, lifting, botox, redução cirúrgica do estômago, próteses de silicone para os seios, panturrilhas, glúteos... estamos vendo de tudo na busca pela estética e consequentemente bem-estar, felicidade, qualidade de vida. Claro! Quem gosta de sentir-se feio, sujo, mal-vestido, dentro do seu meio-social. Todos buscamos destaque dentro do meio altamente competitivo em que convivemos. Saúde hoje é algo extremamente subjetivo. O que é saúde para você? Não ficar doente? Consumir pelo menos o mínimo necessário de cada nutriente para sobreviver? Fazer o mínimo de atividade física recomendada? Dormir o mínimo necessário? Beber só os 8 copos de água diários? E quanto aqueles que querem mais do que isso? E quanto aqueles que querem um nível ótimo de saúde? A expectativa de vida aumenta e porque não aumentar também a qualidade desses anos de vida a mais? A utilização de hormônios sintéticos como droga para otimizar o sistema imunológico, combater infecções, acelerar a recuperação de fraturas e inflamação nas articulações, auxilar no tratamento de anemias, câncer de mama, tratamento de angiodema hereditário entre outras já é conhecida a algum tempo. Hoje, temos uso desse tipo de hormônio em pacientes aidéticos, que sofrem de esclerose múltipla, cânceres e diversas outras doenças que tendem a consumir o organismo humano lentamente. Hoje, é de conhecimento comum que os anabolizantes não matam por si só ou estaríamos vendo corpos estendidos no chão diariamente. A comunidade médica negou durante décadas que esse tipo de substância tivesse qualquer benefício seja de ganho de massa magra ou aceleração da recuperação pós-cirúrgica enquanto milhares de pessoas já estavam utilizando “as bombas” com resultado bastante satisfatório. Taparam os olhos e perderam credibilidade. Vejam, não se trata aqui de fazer apologia o uso desse tipo de hormônio com uma aplicação não terapêutica mas sim de colocar uma visão pessoal e sem hipocrisia sobre algo que já faz parte do nosso dia a dia. Quem é o governador da Califórnia mesmo? E assim vamos caminhando, de um pensamento que todo suplemento alimentar é bomba (ainda existe gente que pensa isso?) e de que todo o bombado(a) mente ao dizer que só toma suplementos, para o dia em que usar anabolizantes vai ser uma decisão tão pessoal quanto colocar silicone (na verdade já o é na medida em que ninguém admite o uso) e melhor porque contaremos com o apoio dos médicos que são os únicos a poderem fazer um acompanhamento mais detalhado, através dos exames específicos e de qualquer alteração que venha a acontecer durante um ciclo de esteróides. Até que a comunidade médica se eduque melhor a respeito desse tipo de terapia hormonal (afinal de contas esses profissionais ja têm uma imensidão de conhecimento sobre patologias e não têm obrigação de entender sobre uma cultura que ainda é tida como “underground”) ainda veremos muitos jovens mal informados utilizando anabolizantes indiscriminadamente, outros se auto-aplicando injeções intramusculares sem o menor conhecimento para isso, um mercado negro de comércio de anabolizantes que é sujo e podre como o do tráfico de drogas, apesar de termos nas nossas farmácias os melhores hormônios androgênicos anabólicos dentre todos os existentes (sim é verdade) e com garantia de procedência. Finalmente é importante sempre termos uma mente aberta a mudanças. Todo tipo de novo conceito tende a ser rejeitado no início, especialmente quando estamos atrelados a outra maneira de ver as coisas. O importante é saber que esse é exatamente o caminho da evolução. É natural que o novo e cada vez maior volume de conhecimento gerado no mundo inteiro, por novas pesquisas, venha a derrubar antigas maneiras de ver e pensar. Quanto antes pudermos perceber as modificações e nos adaptar a elas mais proveito tiraremos do tempo que temos para usufruir da vida.

Autor: Fábio Véras

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Mais de 5 atletas do atletismo brasileiro são pegos no exame antidoping


Os exames acusaram uso da substância EPO, hormônio que aumenta a capacidade de oxigenação do sangue.

País barra a participação, no Mundial de Berlim, de mais cinco atletas pegos no exame antidoping. Todos fazem parte de equipe paulista.

Às vésperas do Mundial de Berlim, que começa no próximo dia 15, o atletismo brasileiro foi atingido pelo maior escândalo de doping da sua história. Ontem, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou que cinco atletas foram flagrados em testes-surpresa, fora de competição, realizados em 15 de junho, na cidade de Presidente Prudente (SP). Todos usaram a mesma substância: EPO, sigla de eritropoietina.
Os velocistas Bruno Lins Tenório (200m e revezamento 4 x 100m), Jorge Célio Sena (200m e revezamento 4 x 100m), Josiane Tito (revezamento 4 x 400m) e Luciana França (400m com barreiras), além de Lucimara Silvestre, do heptatlo, estavam classificados para a mais importante competição do atletismo.
Já faziam aclimatação nos arredores de Berlim desde a semana passada — hoje, chegam ao Brasil, já proibidos de participar de qualquer competição até o fim do processo de apuração. Retornam também os técnicos Jayme Netto Júnior e Inaldo Sena. Na última quarta, outra atleta também classificada para o Mundial teve resultado positivo: Lucimar Teodoro, dos 400 metros com barreiras. O exame foi realizado durante o Troféu Brasil, em junho, no Rio de Janeiro.

Técnico renomado

Os seis atletas fazem parte da mesma equipe, a Rede Atletismo, com sede em Bragança Paulista (SP). Josiane Tito e Luciana França são treinadas por Inaldo Sena. Os outros quatro competidores trabalham com o técnico Jayme Netto Júnior, um dos mais celebrados profissionais do país.
Professor do curso de fisioterapia do câmpus de Presidente Prudente da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Jayme Netto é responsável pela equipe do revezamento 4 x 100m masculino. Tem no currículo duas medalhas olímpicas (bronze em Atlanta-1996 e prata em Sydney-2000), um vice-campeonato mundial (Paris-2003) e três títulos dos Jogos Pan-Americanos (Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003 e Rio-2007).
Com o resultado positivo na primeira análise, todos os atletas vão apresentar justificativas à Confederação. Também já pediram a análise da contraprova (amostra B). A CBAt deve convocar outros dois atletas para substituir Bruno Lins Tenório e Jorge Célio Sena no revezamento 4 x 100m. De qualquer maneira, a delegação do país em Berlim, que era de 45 atletas, ficará agora com 41.

Efeitos colateraisHormônio que aumenta a capacidade de oxigenação do sangue. Assim, melhora o desempenho dos atletas em 15%. Pode, no entanto, provocar coágulos no sangue, ataques cardíacos e derrames cerebrais, além de deformações dos ossos, diabetes, cancro, artrite, miopatia e problemasna tiroide.

CBAt inicia investigaçãoO inédito caso de doping múltiplo motivou a abertura de um inquérito administrativo pela Confederação Brasileira de Atletismo. A apuração dos fatos será presidida pelo advogado Thomaz de Paiva, presidente da Agência Nacional Antidoping da entidade. O principal foco da investigação, que deve ser encerrada em no máximo 30 dias, é descobrir se os cinco testes positivos vindos de atletas de uma mesma equipe (a Rede Atletismo) e que treinam, em maioria, com o mesmo técnico (Jayme Netto Júnior) são apenas coincidência ou partem de uma rede sistemática de doping. “Certamente é o caso mais grave que tivemos no atletismo brasileiro, pois é o que pode gerar um maior desdobramento”, disse Paiva. “Vamos apurar toda e qualquer situação. Primeiro, caso a caso, depois, de maneira geral, até para saber se é algo isolado ou se vinha acontecendo com maior frequência.”

Memória

Esportistas de ponta na berlinda
Casos de doping não são comuns no esporte brasileiro, mas já atingiram atletas de ponta. O caso de maior impacto foi de Maurren Maggi, em 2003. Flagrada no exame antidoping para esteroide anabólico (clostebol), ela alegou contaminação por um creme cicatrizante usado após sessão de depilação. Foi suspensa por dois anos. Em Pequim, no ano passado, tornou-se a primeira brasileira a conquistar a medalha de ouro no salto em distância.
Jogador do Botafogo no Brasileiro de 2007, o atacante Dodô foi pego no exame antidoping pela substância fenproporex, presente em inibidores de apetite. A suspensão dele pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) teve início em novembro de 2007 e vai até 9 de novembro.
O vôlei também teve seus casos. Giba foi punido com apenas oito jogos de suspensão pela Federação Italiana de Vôlei, no fim de 2002, pelo uso de maconha. No feminino, Jacqueline ficou de fora do Pan do Rio após usar uma substância contra celulite. Ficou nove meses afastada das quadras.
Em novembro de 2007, foi a vez de a natação ter seu caso de doping. Rebeca Gusmão recebeu o resultado de teste positivo para esteroides anabolizantes em amostras coletadas no Pan do Rio. A Federação Internacional de Natação (Fina) suspendeu a atleta até julho de 2010.
Em 2002, o judoca João Derly foi suspenso por seis meses após ser flagrado em um exame antidoping pelo uso de diuréticos. Três anos mais tarde, o atleta gaúcho tornou-se o primeiro brasileiro campeão mundial no judô. Feito repetido em 2007.

FONTE:

Jornal CORREIO BRAZILENSE de 5/8/2009, encarte Super Esportes, pág. 16.

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